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Olá meu amigo leitor, tudo bem com você? Já adentramos o mês de abril, mês em que até 1564 se iniciava o ano na maioria dos países da Europa, também devido à Páscoa, na maioria das vezes, ser celebrada em abril. Passou a ser ainda um mês das transformações e também aniversário de Santo André que, a cada dia, está se transformando.
– Ótimo Claudinei, mas onde você quer chegar?
– Obrigado por perguntar. Transformação acontece em cada respiração que damos; contudo, quando dispomos de conhecimentos, podemos até ajudar a direcionar o que queremos transformar. Para tanto vou usar este espaço para falar um pouco de uma das premissas da PNL (Programação Neurolinguística), cujo entendimento nos ajuda muito a viver melhor, chamada Generalização.
A Generalização faz parte de uma das premissas da PNL referente ao sistema universal de aprendizagem do ser humano. Resumindo, nosso cérebro processa as informações Generalizando, Eliminando e Distorcendo.
Embora responsáveis pelo nosso aprendizado, a má interpretação pode nos causar sérios prejuízos; infelizmente não temos espaço para mais explicações, mas, apenas para você pensar a respeito, quero citar alguns exemplos. Quando alguém se refere a uma criança como sendo um ‘menino de rua’, o que a sua mente interpreta? Que todo menino de rua é trombadinha ou está encaminhado para ser, não é?
Claro que não, nem todo menino de rua é bandido, mas o nosso aprendizado generalizou. Da mesma forma, quando se fala de cães da raça ‘PittBull’, da ‘Rotewailler etc. Será que são todos assassinos? Mas, pelo estigma, são obrigados a usarem os incômodos dispositivos de segurança, independente da procedência dos mesmos. Temos que tomar muito cuidado, pois os justos podem acabar pagando pelos pecadores.
Outro exemplo é quanto ao processo de Eliminação. É muito comum encontrarmos pessoas reclamando que vivem deprimidas; porém, será que estão assim as 24 horas do dia? Claro que não, mas nosso cérebro elimina as horas não deprimidas, e a conclusão é que a pessoa passa a ficar cada vez mais deprimida. Então, cuidado com as mensagens que enviamos para a nossa mente.
E para finalizar, a Distorção. Este processo, desde que bem empregado, pode ser um forte aliado em nosso crescimento, bem como, pode nos afundar. É muito perigoso, pois podemos distorcer os fatos da realidade, com objetivo de levar vantagem, a famosa lei do Gerson, para quem ainda se lembra dele rs.
Bom, meu amigo leitor, meu espaço acabou, mas espero que a mensagem seja de grande valia no seu aprendizado do dia a dia.
Forte abraço e e feliz Páscoa.
Claudinei Luiz
Embora já estejamos em março, ainda é tempo para se desejar um bom princípio de ano, pois, afinal, já está estigmatizado que em nossas paragens o ano só se inicia após o carnaval, não e? Então, bom princípio.
Esperamos que realmente seja um princípio de ano com muito trabalho e que as administrações que se iniciam consigam acalentar as esperanças deste povo heroico e guerreiro e não decepcioná-lo ao término de seus mandatos.
Março é um mês muito especial, cantado em versos pelas suas chuvas, que em quantidades certas são dádivas do Criador, mas, que também provocam calamidades, a exemplo de tudo o que é demais.
A propósito, por falar que tudo que é demais é ruim, também o oposto é verdadeiro, a escassez também é muito ruim; como sempre, o ideal, em todos os aspectos de nossas vidas, é o meio termo, a famosa pizza meia aliche/meia mozarela.
Apenas para ilustrar, somos submetidos diariamente nos anúncios publicitários a uma lei, que geralmente passa batida, que é a lei da Escassez, mas que rege o comportamento do ser humano quanto à sua busca pelo prazer. Para melhor entender, podemos associá-la à lei da oferta e procura – quanto menos existe mais caro fica.
– Ainda não entendi, Claudinei!
– OK, já que estamos no mês da mulher, você, que é mulher, já deve ter vivido esta experiência pelo menos uma vez na vida e que vale para os homens também: já parou para pensar que quando você está sozinha(o) não é tão notado ou paquerado, do que quando está acompanhada(o) do namorado(a)? É, neste caso vocês são escassos e, por isto, mais desejados.
No comércio, o chamariz é “últimas peças em estoque”. Um dos maiores fiascos do mercado foi o lançamento da NewCoke, nos Estados Unidos, e tudo devido à não observância desta lei, durante a pesquisa de mercado. Enquanto novidade, a NewCoke era escassa e teve a preferência do público; contudo, após o seu lançamento, a Coca normal é que ficou escassa, assim tiveram que relançá-la com o nome de ClassicCoke e alguns milhões de dólares de prejuízo.
Por isto, neste ano que se inicia, vamos adotar a lei do meio termo, ou resumidamente: nem para você e nem para mim… para nós. Vamos jogar sempre o ganha-ganha.
Março também é o mês da mulher – como se os outros onze meses fossem dos homens – mas, a verdade é que elas estão cada vez mais empreendedoras e se superando sem escassez. Parabéns de nossa equipe.
Forte abraço e boa leitura
Claudinei Luiz
Quando estou sem inspiração para escrever o meu editorial, costumo ir ao meu arquivo e reler alguns até encontrar um que possa se enquadrar no que gostaria de compartilhar com vocês. O tema deste mês já abordei há algumas dezenas de anos, mas, sem dúvida alguma, é sempre mais do que atualizado.
Há três décadas minha falecida mãe viveu os seus últimos cinco anos de vida em uma clínica para idosos, e confesso que foi muito difícil, quando na qualidade de filho único, tive que tomar a decisão de interná-la. Contudo, tempo depois, cheguei à conclusão que foi o melhor que poderia ter feito por ela, naquele momento. Até o seu falecimento, nunca deixei de visitá-la sequer um dia e, sempre que podia e ainda enquanto a condição física permitia, a levava para passear e almoçar fora.
Alguns anos depois, minha sogra, com a saúde agravada por Mal de Alzheimer, também teve que passar pelo mesmo processo e ir para uma clínica. Com três filhas, evidentemente que ela sempre esteve acompanhada por alguém lhe dando uma atenção especial, além daquela que já recebia dos profissionais.
– Mas, Claudinei, todos temos problemas, onde você quer chegar trazendo estas informações para os seus leitores?
– Já vou explicar, meu amigo. Tanto durante o tempo de minha mãe e depois o da minha sogra, observei que existem idosos que simplesmente são abandonados pela família. Alguns ainda lúcidos e conscientes cobram a visita de seus filhos, que em datas festivas comparecem para uma pequena visita, a exemplo do que pude presenciar em muitas festas de final de ano, mas que os esquecem durante o ano.
Lembro que uma colega de quarto de minha mãe não recebia visita da família e tampouco do filho havia meses e ela chorava quando íamos lá. Não tive dúvidas. Peguei o endereço e no outro fim de semana fui buscar o filho que morava em Mauá e o levei até lá, na época uma clínica de recuperação no interior de São Paulo. Impossível retratar a emoção e gratidão dela.
Num determinado dia folheando o um livro do amigo José Orlando Nussi e, como nada acontece por acaso, defrontei com uma história sobre o Amor Incondicional, que tinha tudo a ver com os casos acima, a qual resumidamente transcrevo aqui:
“Trata-se da história de um senhor idoso que foi a um consultório médico para um curativo e pediu urgência em seu atendimento, porque tinha um compromisso inadiável. O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar a sua esposa, que estava em um abrigo para idosos, com Mal de Alzheimer, em estágio muito avançado.
O médico, muito preocupado com o atraso do atendimento, disse: – Então, hoje ela ficará muito preocupada com a sua demora?
Ele respondeu: – Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.
– Mas, então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais? – questionou o médico, para o qual o velhinho deu um sorriso e, batendo de leve no seu ombro, respondeu:
– Ela não sabe quem eu sou… Mas, eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava…. É esse tipo de Amor que quero para minha vida.”
E você, meu amigo leitor, já parou para pensar nisto? E para você, que tem ou conhece alguém nestas condições e cuja família ainda é resistente, espero ter dado insights que possam tocar os seus corações, mesmo porque o verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é… De tudo que foi um dia…Do que será amanhã… E do que já não é mais!
Lembre-se que, apesar dos pesares, é fevereiro e em fevereiro… tem Carnaval, ainda que este, na virada do mês!!!
Forte e fraternal abraço e boa leitura
Claudinei Luiz